Zoo

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No primeiro dia do ano fomos, pela primeira vez, ao Zoo de Zurique. Nos dias mais frios o Zoo faz uma parada de Pinguins durante 30 minutos e, tendo em conta o tempo que tem estado, pensámos que seria a altura ideal.

No entanto, e também devido às baixas temperaturas, a maioria dos animais estavam abrigados, portanto acabámos por ver sobretudo os animais mais habituados ao frio ou aqueles que têm também ambientes fechados.

Foi uma experiência nova, já que nunca tinha estado num Zoo com neve. Apesar de não termos visto todo o Zoo, valeu a pena. O resto fica para dias mais quentes.

Zoo

Dezembro foi assim.

E finalmente chegou Dezembro. Consegui manter estes meus resumos mensais durante 12 meses, o que, tendo em conta a minha motivação por vezes oscilante, é uma vitória! Serve de diário e não me deixa esquecer o que aconteceu ao longo do ano, portanto vou fazer o máximo por continuar e melhorar.

Dezembro começou com uma pausa. Pertinho de Estrasburgo, visitámos o La Clarière bio&spa Hotel. A nossa experiência não foi de total reclusão, já que aproveitámos para ver o mercado de Natal de Estrasburgo, mas o ambiente é muito relaxante.

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Dezembro é também mês dos vários jantares de Natal (vulgo, mês da engorda). Talvez por estar longe de casa, as asneiras não foram muitas (na loucura, tivemos sonhos de abóbora este ano). Ainda assim, Dezembro é dos meses mais interessantes em termos de comida e experiências em restaurantes, especialmente em termos de sobremesas.

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Dezembro é o mês do Natal e o Natal traz visitas a nossa casa. Mais uma vez foram dias cheios de passeio. O Natal trouxe também bacalhau, arroz doce, vinho do Porto e algumas prendas.

A neve só decidiu chegar passado 2 dias, mas em força. Durante três dias não parou de nevar.

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Finalmente, ao terceiro ano na Suíça, o final do ano foi passado em Zurique. Foi uma noite muito calma que começou da melhor maneira: com Sushi. Um jogo de Carcassone depois, lá fomos nós para a margem do Lago de Zurique assistir a um dos mais interessantes (e calmos) fogos de artifício que já vi.

Dezembro foi assim.

2015

Post inspirado pelos desafios a 2015, aqui.

Para 2015 quero tranquilidade e minimalismo (dentro dos meus limites). Não me consigo comprometer com desafios drásticos de meses sem compras, já que sinto que estaria a desafiar-me a falhar (ainda que a ideia de guarda-roupas cápsula seja muito interessante), mas espero que no novo ano consiga ter uma vida mais consciente, simplificada, com menos coisas e mais pessoas e experiências.

Em 2015 espero descobrir países novos, filmes e livros novos. Espero passar mais tempo a aprender coisas novas e a conhecer novas perspectivas.

Quero continuar os meus projectos de trabalhos manuais, fazer mais tricot e crochet: quero fazer umas luvas e uma headband a condizer com os meus novos teares.

Quero queixar-me menos e evitar conversas negativas. Quero enfrentar os desafios com mais calma e de forma mais positiva. Quero também que a rotina pese menos, que não me perca em objectivos artificiais, fixados por mim para mim. Quero fotografar mais.

Quero continuar a dar atenção aos meus amigos e família, a fazer pequenas coisas para os fazer felizes. Quero continuar a ir nadar aos domingos e a dedicar-me ao alemão.

Profissionalmente, quero começar uma certificação. Quero esforçar-me e, mesmo que seja um grande desafio, sentir que sou capaz.

Não tenho um grande objectivo para 2015, nem consigo dizer como quero recordar 2015 daqui a 30 anos. Mas sinto que estes desafios pequenos são mais adequados a mim e que me levam na direcção da mudança a longo prazo que desejo.

364 dias pela frente.

2015

Adeus 2014

O ano começou sem resoluções. Tive várias razões para o fazer, mas quem me conhece sabe que tenho este preconceito com os anos pares: em geral prefiro anos ímpares (apesar de ter nascido num ano par, num dia par e num mês par… adiante). A expectativa para 2014 não era elevada.

Ainda assim 2014 não foi assim tão mau. Consegui visitar lugares fantásticos e estive com as pessoas mais importantes da minha vida (todos os dias ou pelo menos uma vez no ano). Solidifiquei a(s) minha(s) estabilidade(s) e deixei de adiar pequenas decisões, apenas por medo que as minhas circunstâncias se alterassem.

2014 teve coisas más, claro. Não consegui pôr as coisas em perspectiva muitas vezes, stressei com coisas que não tinham importância e senti-me perdida e sem rumo algumas vezes. Mas 2014 foi também o ano de pensar com a cabeça e nem sempre com o coração, de pensar a longo prazo e não na satisfação imediata.

2014 foi um óptimo ano em termos de leituras: 27 livros, desafio que parei para me dedicar a livros mais técnicos, numa antecipação de um novo objectivo para 2015. Dos livros que li, aquele que mais gozo me deu foi As Vinhas da Ira, por ser um livro que já queria ler há algum tempo e por ser tão actual.

2014 foi ainda um ano cheio de bons filmes e boas séries de televisão. A juntar ao Walking Dead, Grey’s Anatomy e Downton Abbey, este ano trouxe-nos o Modern Family, o True Detective e, mais recentemente, o re-run de Twin Peaks. Foi também o ano de Boyhood (um dos melhores filmes que vi este ano), de Interstellar e de Gone Girl.

2014 levou-me de volta ao TEDxZurich e permitiu-me experimentar o Blinde Kuh. Levou-me também aos meus projectos de trabalhos manuais e ajudou-me a melhorar o meu alemão.

Numa tentativa de viver de forma mais consciente, experimentei analisar 2014 numa perspectiva mais profunda e fiquei um pouco desiludida por não conseguir responder a muitos dos desafios colocados (principalmente o número 1). Mas não fiquei triste muito tempo porque, como li ontem algures na internet, a melhor coisa na vida é que não podes perder o tempo do futuro: amanhã começa um novo ano e posso fazer o que quiser de diferente.

Assim sendo, e como a mudança faz-se mudando, 2015 terá resoluções.

Feliz ano novo e até amanhã!

Adeus 2014

Primeiro dia de neve

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A 5 dias do final do ano, nevou com intensidade pela primeira vez. O ambiente natalício regressou juntamente com a neve e sabe tão bem acordar, olhar pela janela e ver tudo branco.

Indo um pouco contra o bom senso, decidimos sair e passear por Zurique. A cidade estava linda, cheia de neve e de gente (os saldos já tinham começado e as lojas estavam cheias).

Para completar, decidimos ir ao Kai, comer um sushi natalício. Para mim foi uma boa estreia e a tempura é cinco estrelas.

Primeiro dia de neve

A nossa árvore de Natal

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A nossa árvore de Natal este ano é especial. Tem um bocadinho dos anos anteriores e um bocadinho de novidades.

Mantenho as pequenas decorações em palha do ano passado (um achado) e junto um projecto pessoal de trabalhos manuais deste ano: pinhas decoradas (ideia retirada do Pinterest).

Também retirada do Pinterest outra ideia: uma fita de serrapilheira.

A juntar a tudo isto duas pequenas notas (porque não tem de ser tudo a condizer): decorações em cerâmica, oferecidas pela T., e decorações em pano, oferecidas pela mãe, já do ano passado.

A nossa árvore é eclética e é constituída de várias peças de um puzzle, como nós.

A nossa árvore de Natal

Chegou o Natal

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Sinto-me completamente K.O. neste momento, de tão cansada que estou.

O Natal estava a chegar a passos largos (com todas as actividades acessórias que lhe estão ligadas) e nós nem árvore de Natal tínhamos.

No ano passado experimentámos o Ecosapin. A experiência foi boa, vieram entregar e recolher o pinheiro a casa segundo a nossa marcação, mas achei o preço um pouco elevado para uma árvore cortada.

Este ano tinha recebido uma newsletter do IKEA que falava da venda de pinheiros de Natal durante este fim de semana. O preço era mais acessível (30 CHF com cartão IKEA Family) e um vale de 15 CHF. Decidimos esperar, apesar de nas últimas semanas ter medo que o IKEA estivesse cheio de gente por causa desta promoção. Ainda assim, e como dizia o E., com a quantidade de vendas de pinheiros de Natal por estes lados, corríamos um risco muito pequeno de ficar sem árvore de Natal.

Guardámos então outras compras de IKEA para fazer neste fim de semana e hoje lá fomos. Nada de grandes confusões e ainda almoçámos no buffet de Natal Sueco.

Assim sendo, tenho um pinheiro ali na sala à espera de ser decorado. A tarde foi passada em arrumações e montagens de outras compras IKEA. Amanhã é dia de decorações!

Chegou o Natal

Novembro foi assim.

Novembro significa que começa a cheirar a Natal por todo o lado.

O mês começou com a organização do nosso calendário: com poucos fins-de-semana até ao Natal, e com trabalho e outras obrigações para acomodar, concluímos que só conseguíamos sobreviver através de muita organização.

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Ainda assim, conseguimos fazer 85% do que planeamos. Demos um salto a Estrasburgo para ver um pouco mais daquela cidade do que tinha visto há dois anos atrás, e consegui avançar com alguns projectos de DIY. Espero conseguir acabar aquilo que estou a fazer, pelo menos até fazer a árvore de Natal (o que, este ano e cá em casa, vai acontecer um pouco mais tarde do que o costume).

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Novembro foi também mês de goodies. Como de costume, mais uma Tugabox (ai que jeito que deram os Dr. Bayard!!!). As bolachas foram usadas para fazer um salame de chocolate que correu muito bem. Espero ansiosamente a caixa de Dezembro!

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E o final de Novembro traz significa também mercados de Natal. A temporada inicia-se, novamente, com a inauguração das luzes e mercado de Natal em Zurique, acompanhada com a late night shopping nas lojas da Bahnhofstrasse. Entretanto fizemos uma visita ao mercado de natal de Einsiedeln, já adiada desde o ano passado. Continuamos com o objectivo de conhecer mercados de natal diferentes e tentar não repetir nenhum dos anos anteriores.

Dezembro já começou há uns dias, um pouco mais agitado do que estava à espera. Espero que seja um mês que me traga paz. Começa a temporada dos jantares de Natal, das trocas de prendas e doces típicos (e valham-me todas as renas para os dois amigos secretos que tenho este ano!).

Novembro foi assim.

BrockiChic Etageres

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Há uns anos atrás, ainda andava eu na Faculdade, decidi fazer uma série de trabalhos manuais numa loja ao pé da casa dos meus pais. A sensação de fazer algo palpável e de acabar uma coisa que podia ver como produto final era algo que me fazia sentir bem e realizada (um pouco em contraste com o trabalho mais abstracto a que me dedicava na altura).

Ver um objecto que tinha sido feito por mim era algo que me dava esperança. Entretanto a vida andou e tive poucas oportunidades para voltar a fazer coisas. Desde que, no ano passado, resolvi voltar ao crochet e ao tricot, este bichinho voltou e, quando uma colega minha me falou nos cursos do BrockiChic de Etageres, não tive dúvidas em inscrever-me (mesmo sabendo que são dados em alemão….auch).

A ideia é simples: levamos um conjunto de pratos, ou compramos pratos disponíveis no Brocki (uma loja do Exército de Salvação, bastante popular na Suíça, que vende tudo em segunda mão) e, com a ajuda das pessoas que dão estes pequenos cursos, criamos um Etagere.

Eu decidi comprar um conjunto de pratos na loja Maisons du Monde, mas quando cheguei ao Brocki adorei a ideia de fazer um Etagere com uma chávena, portanto acabei por comprar materiais também directamente na loja. Depois é trabalho de berbequim (encontrar o centro do prato e, com todo o cuidado, fazer os furos necessários) e escolher acessórios.

Não consigo escolher o que gosto mais, mesmo sabendo que o Etagere com a chávena está ligeiramente torto. Acho que lhe dá um toque especial. Um dos Etageres será uma prenda de Natal, o outro ficará cá em casa.

Foi um excelende pontapé de saída para uma época natalícia que pretendo que seja cheia de DIY, além de ter sido uma noite muito bem passada!

BrockiChic Etageres

Escócia e Hadrian’s Wall | Setembro 2014

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Dormir: Desta vez, e com a excepção da pimeira noite passada em Newcastle, fizemos de Edimburgo o nosso ponto de descanso e recorremos ao AirBnB pela primeira vez. A experiência foi muito positiva, o nosso anfitrião foi muito simpático e deixou-nos uma série de produtos base em casa. O resto foi comprado em supermercado e ter uma casa só para nós foi mais tranquilo e permitiu adaptar os nossos ritmos. Ficamos na parte inferior do Royal Mile (extremamente centrais) e, como todos os prédios em zonas históricas, o apartamento tinha um pequeno problema de isolamento de barulhos, mas nada que fosse por aí além. No caso de Edimburgo, e tendo em conta os preços dos hotéis que vimos, compensou.

Comer: Em Edimburgo, The Huxley para os hambúrgueres e Kan Pai para o melhor sushi. Pertinho do Lago Lomond há também o The Balloch House, comida caseira e o melhor ambiente (com uma lareira acesa… não preciso de mais nada).

Visitar: Apesar de termos voado directamente para Edimburgo, fomos um pouco para sul nos primeiros dias. Depois da Scottish Border, tínhamos como objectivo a Hadrian’s Wall, fortificação romana contruída no norte de Inglaterra conhecida, em conjunto com a Antonine’s Wall – que visitámos já mais a norte, perto de Edimburgo – como as fronteiras do Império Romano. A Hadrian’s Wall é a melhor conservada e informação sobre a rota a seguir é encontrada facilmente.

De volta a terras escocesas, houve tempo para visitar a Melrose Abbey, umas das Border Abbeys. Uma visita a um dos lagos é também indispensável, portanto escolhemos o Loch Lomond. Relativamente perto de Glasgow, permite ainda assim uma vista magnífica sobre a natureza escocesa.

Gostei bastante de Glasgow: uma grande rua comercial (Buchanan Street) e a impressionante Glasglow Cathedral e Necropolis. Mas a cidade estava cheia de estudantes em começo de aulas, o que tornou a experiência cansativa. A rede de transportes também não é a mais simples, na minha opinião. Há um metro que circula em círculo, mas que não tem paragens nos sítios mais típicos. Assim sendo, restou-nos os autocarros.

De Edimburgo adorei quase tudo. A cidade antiga tem uma luz linda (tivemos alguma sorte com o tempo) e os edíficios são escuros e imponentes. Ficando só na Royal Mile, na lista a visitar está o The People’s Story, o Camera Obscura e, por detrás do Parlamento, o Our Dynamic Earth. Para as compras, a larga e longa Princes Street. Mais uma vez, a rede de transportes não foi a mais fácil de navegar, e acabámos na maior parte das vezes optar por andar a pé.

Não é segredo que tenho um preconceito positivo pelo Reino Unido. Em geral penso que a vida é muito mais ao meu ritmo por aqueles lados e esta viagem mostrou-me que isso não é um exclusivo de Inglaterra. A Escócia merece, sem dúvida, mais algumas visitas.

Escócia e Hadrian’s Wall | Setembro 2014