Dormir: Desta vez, e com a excepção da pimeira noite passada em Newcastle, fizemos de Edimburgo o nosso ponto de descanso e recorremos ao AirBnB pela primeira vez. A experiência foi muito positiva, o nosso anfitrião foi muito simpático e deixou-nos uma série de produtos base em casa. O resto foi comprado em supermercado e ter uma casa só para nós foi mais tranquilo e permitiu adaptar os nossos ritmos. Ficamos na parte inferior do Royal Mile (extremamente centrais) e, como todos os prédios em zonas históricas, o apartamento tinha um pequeno problema de isolamento de barulhos, mas nada que fosse por aí além. No caso de Edimburgo, e tendo em conta os preços dos hotéis que vimos, compensou.
Comer: Em Edimburgo, The Huxley para os hambúrgueres e Kan Pai para o melhor sushi. Pertinho do Lago Lomond há também o The Balloch House, comida caseira e o melhor ambiente (com uma lareira acesa… não preciso de mais nada).
Visitar: Apesar de termos voado directamente para Edimburgo, fomos um pouco para sul nos primeiros dias. Depois da Scottish Border, tínhamos como objectivo a Hadrian’s Wall, fortificação romana contruída no norte de Inglaterra conhecida, em conjunto com a Antonine’s Wall – que visitámos já mais a norte, perto de Edimburgo – como as fronteiras do Império Romano. A Hadrian’s Wall é a melhor conservada e informação sobre a rota a seguir é encontrada facilmente.
De volta a terras escocesas, houve tempo para visitar a Melrose Abbey, umas das Border Abbeys. Uma visita a um dos lagos é também indispensável, portanto escolhemos o Loch Lomond. Relativamente perto de Glasgow, permite ainda assim uma vista magnífica sobre a natureza escocesa.
Gostei bastante de Glasgow: uma grande rua comercial (Buchanan Street) e a impressionante Glasglow Cathedral e Necropolis. Mas a cidade estava cheia de estudantes em começo de aulas, o que tornou a experiência cansativa. A rede de transportes também não é a mais simples, na minha opinião. Há um metro que circula em círculo, mas que não tem paragens nos sítios mais típicos. Assim sendo, restou-nos os autocarros.
De Edimburgo adorei quase tudo. A cidade antiga tem uma luz linda (tivemos alguma sorte com o tempo) e os edíficios são escuros e imponentes. Ficando só na Royal Mile, na lista a visitar está o The People’s Story, o Camera Obscura e, por detrás do Parlamento, o Our Dynamic Earth. Para as compras, a larga e longa Princes Street. Mais uma vez, a rede de transportes não foi a mais fácil de navegar, e acabámos na maior parte das vezes optar por andar a pé.
Não é segredo que tenho um preconceito positivo pelo Reino Unido. Em geral penso que a vida é muito mais ao meu ritmo por aqueles lados e esta viagem mostrou-me que isso não é um exclusivo de Inglaterra. A Escócia merece, sem dúvida, mais algumas visitas.